JUNTOS! Enfrentando problemas de relacionamento com a Terapia Comportamental Integrativa de Casal (IBCT)

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A estratégia apresentada nesse material, denominada JUNTOS, é embasada na abordagem clínica da Terapia Comportamental Integrativa de Casal (Jacobson & Christensen, 1998; Christensen et al., 2016; Christensen et al., 2018), representada pela sigla IBCT, do seu nome original em inglês, Integrative Behavioral Couple Therapy. A IBCT é um modelo derivado da ciência da Análise do Comportamento, e faz parte do que hoje é chamado de terceira geração de terapias comportamentais (Lucena-Santos et al., 2015). A IBCT é alicerçada em dois principais conjuntos de intervenção, que visam promover a aceitação e tolerância emocionais e favorecer a mudança de comportamento, em casais. O objetivo desse material é o de fornecer subsídio prático aos leitores, para que avaliem os seus problemas de relacionamento sob uma nova ótica, a partir das contribuições dessa abordagem clínica.

A motivação para elaboração dessa estratégia foi o crítico momento que estamos vivenciando de pandemia de Covid-19, e de seus possíveis efeitos na qualidade dos vínculos conjugais (embora, ressalte-se que as instruções contidas nessa estratégia sejam aplicáveis a diversas situações conflitivas e não exclusivamente aquelas relacionadas aos efeitos da pandemia). Dessa forma, uma maneira de contribuir para minimizar essa situação é por fornecer instrução de qualidade à população, por meio de materiais com orientações sobre como lidar com sintomas psicológicos neste turbulento período. Em vista disso, e também com inspiração no criativo material “FACE COVID” (Enfrente a Covid), elaborado pelo psicoterapeuta Russ Harris (2020), e que possui uma versão em português disponível para acesso (listada nas referências), apresentamos aqui a estratégia JUNTOS.

ADVERTÊNCIA: A estratégia JUNTOS não se aplica a casais que estejam passando por quaisquer tipos de violência. Nesses casos, é de suma importância que a vítima denuncie o(a) agressor(a) e procure ajuda especializada.

Antes de abordarmos o passo a passo da estratégia, é preciso desenvolver uma compreensão diferente sobre o que promove os conflitos conjugais. É o que chamamos na IBCT de Análise DEEP (que significa profunda, em inglês) e elenca quatro variáveis principais: as Diferenças, as Sensibilidades Emocionais, as Circunstâncias Externas e o Padrão de Comunicação, do casal. Vamos a eles:

OBSERVAÇÃO: Para iniciar a Análise DEEP é necessário identificar a área central de conflito com o seu parceiro ou parceira. Ou seja, sobre qual assunto principal o conflito de vocês gira em torno? Educação dos filhos, gastos financeiros, relacionamento sexual, demonstrações de carinho, passar tempo juntos? Há alguma outra área não citada aqui? Lembre-se de que esse é um assunto sobre o qual vocês não se comunicam bem, por isso precisamos identifica-lo corretamente. A seguir, considere a Análise DEEP com a sua área central sempre em mente.

DIFERENÇAS

Todo casal apresenta características que são fundamentalmente diferentes entre si. Enquanto um é comunicativo e gosta de fazer novos amigos, o outro é recluso. Um é pontual em todos os seus compromissos, já o outro chega sempre atrasado. Normalmente, no início do relacionamento, as nuances dessas diferenças eram percebidas como qualidades atraentes, mas agora podem ter adquirido um peso difícil de lidar, ainda mais quando relativas a assuntos complexos, tais como, quanto tempo passar juntos, frequência e qualidade do relacionamento sexual ou a expressão de emoções. Esse cenário de contato com as diferenças pode se transformar em privação de necessidades e causar dor e sofrimento. Além disso, o empenho de um parceiro em insistentemente tentar mudar as características do outro, pode se tornar uma tarefa ingrata, visto que fomos constituídos à luz de uma história genética e ambiental que exercem grande influência sobre quem somos hoje. As diferenças também podem incluir outros elementos singulares, tais como as dificuldades psicológicas de cada um dos parceiros, suas limitações pessoais ou a expressão de desejos ambíguos, o que somente agrava o conflito vivido pelo casal.

SENSIBILIDADES EMOCIONAIS

Quando esbarramos com as diferenças de nossos parceiros, em especial com aquelas que nos machucam, nossas emoções são acionadas. Nesses momentos, afloram as emoções superficiais (duras), como a raiva, a irritação ou o mal humor. Essas emoções expressam dominação e normalmente têm a função de proteger um eu supostamente muito seguro. No entanto, abaixo das emoções superficiais, estão as emoções ocultas (suaves), tais como os nossos medos, mágoas e dúvidas. Essas emoções dizem respeito às nossas maiores vulnerabilidades: o medo de sermos abandonados ou de que não somos bons o suficiente, por exemplo. As emoções superficiais e as ocultas, normalmente estão relacionadas a pontos muito delicados de nossas vidas, e por isso são chamadas de sensibilidades. Podemos ter desenvolvido essas sensibilidades ao longo da nossa própria trajetória, ou então, em relações anteriores com outros(as) parceiros(as) e até mesmo na história do relacionamento amoroso atual. No calor de um conflito, os parceiros tendem apenas a comunicar as suas emoções superficiais (das quais estão mais conscientes), o que infelizmente apenas gera confusão, mágoa e frustração.

CIRCUNSTÂNCIAS EXTERNAS

Um consenso importante na Psicologia é o de que eventos externos influenciam o comportamento. Tipicamente, tendemos a ignorar o papel dessas variáveis no nosso próprio comportamento e no de nossos parceiros, muitas vezes relacionando suas ações às suas características de personalidade. É importante compreender que lidar com circunstâncias externas pode provocar impactos distintos nos parceiros, muitas vezes realçando as suas diferenças ou tocando em sensibilidades emocionais. Por exemplo: uma crise financeira pode tornar o parceiro econômico muito mais controlador em relação a qualquer gasto realizado, ao passo que a outra parte (menos rígida) pode tentar minimizar a tensão justamente por realizar um gasto com alguma diversão para o momento! Em outra situação, se um parceiro ascende profissionalmente e assume mais responsabilidades no trabalho, dispondo de menos tempo para o relacionamento, a outra parte pode passar a se sentir deixada de lado, em especial se for sensível a experimentar abandono. Ao passo que o parceiro que está agora mais envolvido com o trabalho pode sentir-se sufocado com os pedidos dela de passarem mais tempo juntos, em especial se ele for sensível a lidar com esse pedido de maior proximidade. Em qualquer situação, é importante lembrar que as circunstâncias externas podem produzir estresse, e sob estresse, os parceiros tendem a se atacar.

PADRÕES DE COMUNICAÇÃO

Quando um incidente conflitivo é iniciado na dinâmica de um casal, a maneira pela qual os parceiros se comunicam sobre o fato pode tornar a “emenda pior do que o soneto”. Imagine a seguinte situação: após um dia de muito trabalho, um dos parceiros chega em casa, ansioso por uma oportunidade de descanso, ao passo que o outro, havia planejado uma comemoração especial em casa. Tudo o que o primeiro parceiro gostaria era de um tempo solitário, sem pressões, ao passo que o outro desejava uma reação efusiva diante do belo cenário montado. A partir dessa situação inicial, os parceiros podem tentar “resolver” o conflito de maneiras muito questionáveis. A discussão consequente a esse evento pode ficar tomada de acusação, culpabilização, negação, afastamento ou então de hipervigilância do comportamento do outro, e até mesmo incluir terceiros para tentar solucionar o conflito. Ambos podem agir assim e alternar entre essas possibilidades de reação durante o curso de um conflito, às vezes com maior intensidade em um desses padrões. Você consegue identificar qual é o padrão de discussão predominante entre você e seu parceiro?

Agora que consideramos os elementos da Análise DEEP, você e seu parceiro ou parceira estão mais cientes das variáveis que contribuem para alimentar os problemas de relacionamento que estão vivenciando, o que provavelmente ampliou o olhar para as questões que os dividem, para além de meramente culpabilizarem um ao outro. Com base nisso, podemos avançar para entender sobre como lidar com esses problemas, JUNTOS:

  • JOGUEM A TOALHA
  • UNAM-SE UM AO OUTRO
  • NAVEGUEM PELAS DIFERENÇAS                                                     
  • TROQUEM COMPORTAMENTOS POSITIVOS
  • OUÇAM E FALEM DE MANEIRA EFICAZ
  • SOLUCIONEM PROBLEMAS

JOGUEM A TOALHA

Durante o conflito, cada parceiro deve aprender a “jogar a toalha” da acusação, ou seja, refrear a tendência de acusar o outro como sendo o responsável pelo seu próprio sofrimento (ou de ambos), e ao invés disso, desenvolver uma conexão especial com o seu parceiro, justamente em razão da experiência compartilhada desse conflito: uma conexão empática. Em outras palavras, isso significa aprender a desenvolver empatia pela experiência de sofrimento que o outro também está vivenciando no presente momento, compreendendo que muitos conflitos conjugais são motivados pelas diferenças próprias de cada um, quando estão lidando com um assunto em comum. Essas maneiras diferentes de lidar com o conflito foram construídas a partir das suas histórias individuais, e por isso, apresentam características profundamente enraizadas. Com isso em mente, para que os parceiros possam realmente se conectar empaticamente, é essencial que cada um aprenda a revelar ao outro os seus próprios sentimentos em relação à situação de crise, porém de maneira suave, ou seja, enfocando e descrevendo a sua própria experiência privada (e não a do outro) e utilizando expressões vulneráveis (ou seja, os seus medos e angústias particulares). Para que isso funcione, é necessário lembrar da seguinte equação da IBCT: SOFRIMENTO + ACUSAÇÃO = CONFLITO, porém, SOFRIMENTO – ACUSAÇÃO = ACEITAÇÃO. Pegou a ideia? A chave aqui é: expresse o seu sofrimento, referente ao que vocês estão vivenciando na situação, mas sem acusar o seu parceiro. O foco é a sua experiência. E lembre-se, por mais difícil que seja fazer isso, é exatamente esse tipo de expressão que será mais facilmente compreendida pelo outro. E é nesse solo que a empatia floresce.

UNAM-SE UM AO OUTRO

Imaginem por um segundo, que vocês estão de férias, passeando por um lindo parque de uma capital estrangeira, durante um ensolarado dia de verão, quando subitamente um sequestrador aparece e os leva até um cativeiro. Muito assustados, vocês iniciam uma briga um com o outro, recheada de acusações: “A culpa foi sua, você sabia que eu não queria dar esse passeio hoje!”, ao passo que o outro retruca: “Você é o responsável por estarmos nessa situação, e além do mais não está fazendo nada para nos tirar daqui!”. No entanto, um morador local, que também estava caminhando pelo mesmo parque, viu a cena toda, e então correu até à polícia: “Dois turistas foram sequestrados hoje! Rápido! Prendam o culpado!”. Por olhar a cena de fora, a quem vocês acham que o morador estava se referindo como “o culpado”? Adquirindo uma perspectiva distanciada, não seria mais racional assumir que vocês dois concordaram (mesmo que em níveis diferentes) em dar uma volta num ponto turístico, para aproveitar um lindo dia de verão, das tão desejadas férias, quando subitamente foram envolvidos por um sequestrador agressivo, que usou de ameaça e os deixou indefesos? Ganhar alguma perspectiva sobre o conflito ajuda a enxergar os fatos sem acusações, e a parar de colocar a responsabilidade de mudança apenas em uma pessoa. Isso é adquirir um distanciamento unificado sobre o conflito, percebendo-o como um terceiro elemento. Vocês não são o conflito em si, apesar de sofrerem com ele, mas estão lado a lado nessa história. É sempre bom lembrar que um conflito pode ficar acentuado devido não somente às nossas diferenças ao lidar com ele, mas também por conta das nossas sensibilidades emocionais, das circunstâncias externas e do nosso padrão de comunicação (lembram-se da Análise DEEP?). Olhar dessa perspectiva é tomar consciência de forma conjunta e racional dos amplos fatores que estão contribuindo para o conflito. Sendo assim, sair do “cativeiro” só ocorrerá se vocês estiverem unidos um com o outro nessa, mas não se estiverem acumpliciados com o “sequestrador”. Afinal, o que aconteceria se o problema ganhasse essa disputa?

NAVEGUEM PELAS DIFERENÇAS

Somos constituídos por diversas características que diferem, em muito, das do nosso parceiro. No entanto, lidar com essas diferenças, ou seja, entrar em contato com comportamentos emitidos pelo outro que podem nos causar sofrimento (desde que não sejam comportamentos agressivos) requer navegarmos com tolerância entre eles. Imagine um experiente pescador, residente em uma ilha remota, e que necessita fazer todos os dias um mesmo percurso, partindo da ilha em direção ao continente e vice-versa. No trajeto, no entanto, há um conhecido conjunto de pedras, do qual ele não pode escapar. Muitas vezes, o alto nível do mar as deixa bastante submersas, e elas praticamente não oferecem risco algum. Desviar nesse caso, é fácil. Mas quando elas estão visíveis, o pescador precisa navegar melhor. Como podemos também navegar melhor quando esbarramos em características do outro que nos incomodam? Há algumas maneiras de fazer isso: a primeira é aprender a enxergar um aspecto genuinamente positivo no comportamento do outro, que tanto nos incomoda (por exemplo, uma pessoa muitas vezes rotulada como negativa, pode na realidade também estar sendo cautelosa), ou então, notar de que formas as diferenças entre você e o seu parceiro, são na realidade complementares umas às outras (se um é mais destemido, por exemplo, e o outro é mais resguardado, essa diferença pode conferir um bom equilíbrio à relação). Outra maneira, é por estarem preparados para uma eventual recaída, especialmente se vocês estiverem desfrutando de um período relativamente bom. Vocês podem até mesmo tentar uma brincadeira, encenando um com o outro (mas sem avisar de que se trata de uma encenação), um comportamento que você sabe que o seu parceiro não gosta quando você faz, mas somente quando você não estiver com vontade de agir daquela maneira que incomoda. Isso pode ajudar vocês a compreenderem melhor os efeitos das próprias ações um no outro, e assim desenvolver mais empatia mútua. No final, só não esqueçam de avisar de que estavam encenando! E por último, pode ser necessário praticar autocuidado, em virtude das limitações que todo parceiro apresenta, e considerando que nenhum relacionamento será uma fonte inesgotável, destinada a suprir tudo o que precisamos.

Até aqui consideramos a primeira parte da estratégia “JUNTOS”, que representa uma aplicação das intervenções de aceitação da IBCT. É importante lembrar que todo casal com problemas de relacionamento deve expandir ao máximo as suas habilidades nesse conjunto, antes de avançar para o próximo (pois ele requer uma disposição maior para colaboração mútua). Portanto, se o nível de conflito estiver considerável, concentre-se nessa primeira parte. Quando sentirem que há um espaço real de colaboração entre vocês, então avancem para as estratégias de mudança de comportamento. Vamos a elas:

TROQUEM COMPORTAMENTOS POSITIVOS

Para que os casais possam experimentar um incremento na qualidade da sua relação, eles podem trocar comportamentos positivos um com o outro. Porém, para que essa atividade tenha sentido, é necessário que cada parceiro coloque em prática ações que estejam, ao mesmo tempo, dentro do seu alcance pessoal e que tenham importância para o outro (e por conseguinte, para a relação). Assim sendo, não vale realizar ações estereotipadas (como dar flores de presente ou levar café na cama, se tais ações não possuírem significado nenhum para o seu parceiro). Trocar comportamentos positivos também não deve ser uma imposição arbitrária, ou seja, um não deve dizer ao outro o que fazer, mas cada parceiro deve elaborar a sua lista individualmente, sem intromissões, e “ofertar” os seus comportamentos positivos como se fossem um presente altruísta. Combinem esse exercício e experimentem os efeitos dele. Lembrem-se: não valem cobranças! Cada um deve focar em fazer o que está possível e ao seu alcance. Por requerer maior colaboração mútua, ambos devem estar 100% de acordo em tentar. Mãos à obra!

OUÇAM E FALEM DE MANEIRA EFICAZ

Lidar com os efeitos de um conflito, também significa ouvir e falar de maneira eficaz um com o outro, e num contexto aversivo (nos quais os casais lidam com pressões diversas) a comunicação corre um risco: tornar-se coercitiva. Para que casais se comuniquem melhor, a IBCT sugere algumas instruções úteis, e que estão ao alcance de todos. Portanto, para o parceiro que FALA, é necessário concentrar-se nas declarações em primeira pessoa (falar de si mesmo e não do outro), focar nas próprias expressões emocionais, e aprender a descrever quais comportamentos alheios lhe causam impactos emocionais (e não simplesmente acusar as características do outro). Já para o parceiro que OUVE, a dica é aprender a parafrasear ou refletir o que o outro disse, a fim de eliminar mal-entendidos. Vamos a alguns exemplos. Uma parceira, poderia adequadamente dizer: “Eu me sinto muito ferida quando você decide ir almoçar na casa da sua mãe no domingo, mesmo que eu te peça para não irmos”. Essa expressão é bem diferente do que dizer: “Você é um insensível! Um bebê dependente da sua mãe!”, concorda? Assim como uma resposta também adequada à essa colocação pode ser: (em tom calmo) “Você está me dizendo que se sente desconsiderada quando vamos almoçar com a minha mãe nessas condições, é isso?”. Responder assim, também é diferente do que apenas retrucar: “Mas é a minha mãe! Você não quer que eu passe tempo com ela?”. As ideias contidas aqui abrem espaço para que os parceiros continuem a se expor, corrijam mal-entendidos e ganhem maior compreensão mútua da situação. Aplicar essas habilidades permitirá que os parceiros se comuniquem mais eficazmente, além de criar condições para resolver o que necessitam.

SOLUCIONEM PROBLEMAS

Resolver um problema persistente pode ser desafiador, e nas situações de crise, costuma ser difícil enxergar uma luz no fim do túnel. Sendo assim, casais podem melhorar suas habilidades, aprendendo a DEFINIR, SOLUCIONAR e ESTRUTURAR os seus problemas. Para DEFINIR, é necessário especificar o problema o máximo possível (incluindo o que cada um sente em relação a ele, e que papel cada um tem em perpetuá-lo). Para SOLUCIONAR, é necessário fazer uma chuva de ideias, no qual cada parceiro sugere livremente uma solução que vier à cabeça, das mais bobas e simples até as mais malucas. Todas devem ser listadas. Após isso, é hora de fazer uma peneira e deixar apenas aquelas que tem chances reais de serem implementadas. Escolham uma delas para começar, lembrando que o progresso deve ser revisado continuamente. E para ESTRUTURAR a solução de problemas, é necessário reservar um horário específico para discutir os problemas, evitando falar sobre eles quando as coisas desandarem (mas somente no horário reservado para isso) e se concentrarem em abordar um problema de cada vez. E não se esqueçam de aplicar as habilidades de FALAR e OUVIR.

Não esqueçam: agindo assim, vocês vão conseguir sair dessa, JUNTOS!

Referências:

Christensen, A., Doss, B. D., & Jacobson, N. S. (2018). Diferenças reconciliáveis: Reconstruindo seu relacionamento ao redescobrir o parceiro que você ama, sem se perder. Sinopsys.

Christensen, A., Wheeler, J. G., Doss, B. D., & Jacobson, N. S. (2016). Problemas do casal. In D. H. Barlow (Org.), Manual clínico dos transtornos psicológicos: Tratamento passo a passo (pp. 697-724). Artmed.

Harris, R. (2020). Face COVID. ACBS. https://contextualscience.org/translations_of_the_face_covid_pamphlet

Jacobson, N. S., & Christensen, A. (1998). Acceptance and change in couple therapy: A therapist’s guide to transforming relationships. Norton.

Lucena-Santos, P., Pinto-Gouveia, J., & Oliveira, M. da S. (2015). Primeira, segunda e terceira geração de terapias comportamentais. In P. Lucena-Santos, J. Pinto-Gouveia, & M. da S. Oliveira (Orgs.), Terapias comportamentais de terceira geração: Guia para profissionais (pp. 29-58). Sinopsys.

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Escrito por Stélios Sant'Anna Sdoukos

Mestre em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), com Formação em Terapia Comportamental e Cognitiva pelo CETECC (Curitiba) e Psicólogo (CRP-08/13140) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É terapeuta de adultos e casais, com atuação nas cidades de Apucarana e Londrina (PR) e docente de pós-graduação de Terapia Comportamental Integrativa de Casal (IBCT). Responsável Técnico da Operantis - Psicologia e Análise do Comportamento (CRP-08-PJ/01300).

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