Do tamanho e formato de uma couve de bruxelas – ou seja, um pouco menor que uma bola de pingue-pongue – a região descoberta recentemente por cientistas da Universidade de Oxford tem a função de analisar rapidamente melhores alternativas possíveis pras decisões que tomamos, enquanto o resto do cérebro acaba se encarregando de analisar se as decisões tiveram consequências boas ou não.
É essa região, de acordo com os cientistas, que acaba nos fazendo atentar pras possíveis decisões melhores que não tomamos – ou, de acordo com Matthew Rushworth, professor de neurociência cognitiva de Oxford envolvido no estudo, é o que nos faz achar que a galinha do vizinho está sempre mais gorda.
O estudo pode ajudar a medicina no tratamento de doenças psiquiátricas. De acordo com Rushworth, em uma entrevista ao jornal The Guardian, uma das maneiras de fazer algo direito é monitorar as outras maneiras como a tarefa poderia ser executada – e pessoas com maior atividade nessa áre cerebral são mais propensas a mudarem suas escolhas, ou seja, se você for indeciso, culpe esse pequeno pedaço de tecido cerebral.