A utilização de metáforas como recurso terapêutico

A metáfora é uma figura de linguagem muito usada no nosso dia-a-dia. Com ela podemos nos comunicar ou expressar algo, comparando uma coisa à outra. Se é tão frequente no dia-a-dia, não podia fazer-se ausente no contexto clínico. Clientes e terapeutas levam a linguagem metafórica para dentro do consultório, utilizando-a para diversos fins, que vão além da simples comunicação. Neste capítulo, será abordada a utilização da metáfora na clínica, especificamente, como uma ferramenta que auxilia para os alcance dos objetivos terapêuticos.

Na literatura analítico-comportamental, é escassa a referência à utilização de metáforas como ferramenta terapêutica. Sua aplicação é mais relatada na clínica infantil (Gadelha & Menezes, 2004; Haber & Carmo, 2007), e na modalidade de intervenção conhecida como Terapia de Aceitação e Compromisso (Mairal, 2007; Saban, 2011).

Skinner discutiu sobre metáfora em seu livro Comportamento Verbal, referindo-se às extensões do tato[1]. Ele explica que uma pessoa pode responder a um estímulo com base em certas propriedades comuns a outros estímulos (Skinner, 1978). Como exemplo, ele dá a nomeação de “asas” de avião, controlada por uma sutil propriedade geométrica e funcional comum às asas de pássaros. Dessa forma, a utilização de metáforas seria a descrição ou inserção das palavras em um novo contexto, semelhante por algum aspecto ao contexto de uso habitual de tais palavras (Pergher & Dias, 2009).

A metáfora também é referenciada por Skinner como uma das formas pela qual as pessoas aprendem a descrever eventos privados. Segundo Skinner (1945, apud Pergher & Dias, 2009), estímulos públicos e estímulos privados podem compartilhar propriedades semelhantes. Assim, respostas verbais emitidas diante de estímulos públicos podem ser emitidas na presença de estímulos privados que guardem propriedades semelhantes (Pergher & Dias, 2009).

Um dos motivos que Skinner relaciona à utilização de metáforas é quando uma outra resposta não está disponível:

Numa situação nova, na qual nenhum termo genérico pode ser ampliado, o único comportamento eficaz pode ser metafórico. Temos, assim, que não precisamos querer para criar metáforas. Basta ocorrer a ausência de uma resposta verbal para descrever uma situação inédita e que as respostas verbais que aprendemos em outros contextos sejam usadas em contextos inéditos, que guardam propriedades semelhantes à situação original (Skinner, 1978).

Mesmo quando um tato não-ampliado se mostra disponível, a metáfora pode ter uma vantagem específica. Ela pode ser mais familiar e pode afetar o ouvinte de outras maneiras, particularmente despertando respostas emocionais (Skinner, 1978). Por esse motivo, Hüber (1999, apud Pergher & Colombini, 2010) consideram a metáfora como comportamento verbal mais efetivo, por afetar o ouvinte de forma especial, e levar ao surgimento de respostas emocionais.

Agora que ficou definido o conceito e algumas características das metáforas, passaremos para a sua utilização em contexto clínico. Na clínica infantil, Gadelha e Menezes (2004) escrevem sobre a utilização de estratégias lúdicas para o processo terapêutico, como metáforas, histórias, desenhos, bonecos, jogos de fantasias, interpretação e imaginação e outras atividades que, em geral, guardam um caráter metafórico.

Além de serem consideradas reforçadoras, o que contribui significativamente para o sucesso da relação terapêutica e a adesão ao tratamento, teriam uma série de outros benefícios, citados a seguir (Gadelha & Menezes, 2004):- Contribuir para que a criança fale de si e de suas relações com pessoas dos ambientes em que está inserida;

– Contribuir para evocar comportamentos e sentimentos relevantes;

– Coletar informações que ajudem a identificar as variáveis de que seu comportamento é função;

– Identificar os conceitos e regras que governam seu comportamento;

– Aprender a analisar os seus comportamentos por meio da análise funcional;

– Modelar descrições apropriadas de sentimentos e respostas adequadas a situações extraterapêuticas similares;

– Treinar a solução de problemas cotidianos, desenvolver habilidades, trabalhar a autoconfiança, etc.

Dessa forma, essas atividades servem como recurso para avaliação e intervenção na clínica infantil, conforme Haber e Carmo (2007), pois o psicólogo pode planejar a intervenção com base nas informações colhidas, e intervir durante as atividades, levando a criança a discriminar os determinantes de seus comportamentos problemas e as possíveis alternativas, e também a pensar objetivos terapêuticos e estratégias de reforçamento compatíveis com cada idade.

Além da clínica com crianças, a utilização da linguagem metafórica vem sendo cada vez mais difundida na intervenção com adultos, em especial com ao avanço e difusão dos conhecimentos sobre a Terapia de Aceitação e Compromisso. Sua inserção pode ocorrer tanto por iniciativa tanto do cliente quanto do terapeuta.

A utilização de extensões metafóricas de tato pelo cliente pode ocorrer por vários motivos. Como já citado, uma das variáveis controladoras desse comportamento pode ser a ausência de resposta disponível para se referir a determinado estímulo. A utilização da linguagem metafórica também permite expressar, de maneira mais sintética, o controle que determinado evento exerce sobre o comportamento do cliente, sem que seja necessário longas descrições (Medeiros, 2002).

Além disso, recorrer à metáfora facilitaria, para o terapeuta, a inferência sobre pensamentos e sentimentos do cliente em relação a determinadas contingências (Haber & Carmo, 2007). Por ser mediada por emoções, as metáforas fornecem respostas mais diretas sobre os sentimentos do que os dados de uma entrevista (Hübner, 1999 apud Haber & Carmo, 2007). A partir de relatos como “Me sinto um barco à deriva”, é possível identificar sentimentos de indecisão, confusão, e a partir disso coletar informações iniciais.

Outra variável que Medeiros (2002) coloca é a possibilidade de que comportamentos que não possam ser descritos por tatos puros, por conta dos efeitos da punição, sejam relatados por metáfora. O cliente poderia se esquivar de descrever comportamentos que tem uma história de punição, seja para evitar um possível julgamento ou punição do terapeuta, seja para evitar os respondentes emocionais que o comportamento de lembrar e de relatar podem eliciar.

Da mesma maneira, o terapeuta pode intervir na própria metáfora emitida pelo cliente, exercendo um caráter muito menos aversivo que se atuasse nos tatos puros (Medeiros, 2002). Para isso, é fundamental que o terapeuta investigue as variáveis controladoras das extensões metafóricas de tatos, e que modele a expressão direta de sentimentos e pensamentos, diminuindo a frequência desses comportamentos, que podem ser, na maioria das vezes, um comportamento padrão de esquiva.

E quando o terapeuta for introduzir a metáfora no processo terapêutico? Quando fazer, como e para quê?

Para a autora deste ensaio, a metáfora pode [e deve] ser utilizada na terapia toda vez que o terapeuta desejar provocar uma mudança de perspectiva no cliente, fazendo-o ficar sob controle de estímulos os quais anteriormente não havia estabelecido nenhuma relação. O estabelecimento de novas relações e a discriminação de novos estímulos pode acarretar em uma mudança de comportamento no contexto trabalhado, e até permitir a generalização a outros contextos, objetivo final do processo.

Dessa forma, existe uma série de benefícios na utilização de metáforas como recurso terapêutico, muitos como os citados na clínica infantil. Um benefício fundamental é o de evocar comportamentos e sentimentos relevantes ao tratamento, os chamados CRB’s[2]. Outros incluem a contribuição para a descrição de eventos para análise funcional, o treinamento de discriminações, o estabelecimento de novas relações condicionadas, e a identificação de formas alternativas de modificar as contingências.

Para que esse recurso tenha a eficácia desejada, as metáforas utilizadas devem ter o máximo de relação com a história do cliente. É este quem deve fornecer os significados, identificando semelhanças e estabelecendo relações entre a metáfora e sua vida. O terapeuta pode questionar, tanto para instigar o estabelecimento dessa relação, quanto para esclarecer pontos obscuros ou omissões, além de incoerências no relato.

As metáforas também podem ser bem utilizadas nas chamadas mensagens de motivação[3]. Segundo Costa (2011), sua utilização é fundamental especialmente nas etapas de devolução e intervenção, para “preparar” o cliente para as dificuldades que decorrem do processo terapêutico. Ela exemplifica com a metáfora do “quebra-cabeça gigante”:

Passar por esse processo [terapia] é como montar um quebra-cabeça gigante. Existirão momentos em que você vai encaixar as peças no lugar errado, vai precisar retirá-las e colocar outras no lugar. E isso faz parte do processo.

Observa-se que essa metáfora funciona como Operação Motivadora[4], diminuindo o valor aversivo de “erro”. É possível que esse seja mais um dos benefícios da utilização de metáforas. Para Hübner (1999, apud Haber & Carmo, 2007), a extensão metafórica é um operante verbal “carregado de emoção”. Em virtude desta característica, a metáfora é o comportamento verbal capaz de “tocar” o ouvinte de forma especial, levando ao surgimento de respostas emocionais.Para que esses benefícios sejam bem estabelecidos, as metáforas devem ser utilizadas com o máximo de consciência possível. Ela deve ser bem elaborada ou escolhida com objetivos claros. Também é importante que o terapeuta planeje a intervenção de forma que ocorra a generalização dos comportamentos desejáveis para o maior número de ambientes, e que estas modificações se mantenham a longo prazo e sem efeitos colaterais (Haber & Carmo, 2007).

Uma modalidade de terapia em que a utilização de metáforas ocorre de forma organizada, planejada e sistemática é a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)[5]. Nela, a metáfora é muito valorizada, tornando-se primordial para o alcance dos objetivos terapêuticos. De acordo com Saban (2011), a ACT se propõe a reduzir as formas danosas de controle verbal. Para isso, a prática clínica é permeada por uma linguagem pouco literal, para quebrar o domínio do comportamento verbal, afastando-o das racionalizações, e fazer da experiência o foco.

Hayes (1987, apud Mairal, 2007), fundador da ACT, levanta a hipótese de que regras, dependendo do contexto, poderiam gerar padrões de respostas que impediriam a pessoa de entrar em contato com as contingências em vigor respondendo de forma pouca efetiva. A partir desse pressuposto, a metáfora seria introduzida por não apresentar uma regra específica e nem possuir uma lógica racional:

A linguagem metafórica é útil à ACT por várias razões: primeiro, porque não é específico e nem prescreve nada concreto, portanto não deixa clara “uma regra a cumprir”, segundo, as metáforas são mais como pinturas e não tanto como discursos verbais lógicos e lineares, e terceiro, são facilmente lembradas e podem ser aplicadas em muitos contextos (Mairal, 2007).

As metáforas na ACT fazem parte de todo o processo terapêutico, e são selecionadas de acordo com os objetivos de cada etapa. Hayes, em seu manual de tratamento[6], estabelece as principais etapas da terapia e as metáforas mais eficazes de se utilizar[7]. Abaixo segue uma metáfora proposta para a primeira etapa, a desesperança criativa, cujo objetivo é fazer o cliente perceber que o que vêm tentando fazer (controlar/se esquivar dos eventos privados) não funciona em longo prazo.

Ruído do Microfone

Você sabe aquele som horrível que os microfones às vezes fazem? Isso acontece quando o microfone está posicionado muito perto do falante. Então, quando a pessoa no palco faz apenas um sonzinho, ele vai para o microfone; o som vem do amplificador do falante e volta para o microfone, um pouco mais alto do que da primeira vez, e com a velocidade do som e da eletricidade ele se torna cada vez mais alto até que em um segundo ele fica insuportavelmente alto. A sua luta com os seus pensamentos e sentimentos é parecida com este ruído. Então o que você faz? Você faz o que qualquer um de nós faria. Você tenta viver a sua vida (fale sussurrando) bem quieto, sempre sussurrando, andando nas pontas dos pés pelo palco, esperando que se você for muito, mas muito quieto mesmo não haverá o ruído. (Falando normalmente) Você mantém o volume baixo de inúmeras formas: drogas, álcool, evitando, se afastando, e assim por diante [Use itens que se encaixam na situação do cliente]. O problema é que está é uma horrível forma de se viver, sempre nas pontas dos pés. Você não pode de fato viver sem fazer barulho. Mas note que nesta metáfora, o problema não é a quantidade de barulho que você faz. O problema é o amplificador. Nosso trabalho aqui não é ajuda-lo a viver a sua vida quieto, livre de todo o desconforto emocional e dos pensamentos perturbadores. Nosso trabalho é achar o amplificador e tirá-lo de circuito (Hayes, Strosahl e Wilson, 1999 apud Saban, 2011).

Observa-se que, no decorrer da metáfora, o autor fornece instruções para a utilização – como se expressar, que elementos usar, etc. Também já estabelece a relação entre a metáfora e a vida do cliente: A sua luta com os seus pensamentos e sentimentos é parecida com este ruído. Outra característica importante da terapia, e que se evidencia na metáfora, é a promoção da aceitação de pensamentos e sentimentos aversivos. Apresentar para o cliente a ideia de que ele vem agindo de maneira ineficaz facilmente produziria sentimento de culpa, o que iria de encontro ao objetivo terapêutico, mas esta possibilidade é amenizada pelo trecho: “Você faz o que qualquer um de nós faria”.

Com este exemplo, fica evidente o leque de possibilidades que a utilização de metáforas, como recurso terapêutico, pode promover. No entanto, como toda técnica, esta também possui limitações. Para que seu uso não gere prejuízos, ao invés de benefícios, a recomendação principal é coletar o máximo de informações a respeito do cliente antes de sua utilização. Quem estou atendendo? Qual idade? Qual o grau de escolaridade? O contexto familiar promoveu a habilidade de tatear? Possui problemas de desenvolvimento ou aprendizagem?, dentre outros.

Um exemplo é a impossibilidade de se aplicar uma metáfora da complexidade da descrita acima a uma criança. Quanto menor a idade, mais simples as metáforas, e em geral acompanhadas de recursos lúdicos, como bonecos e brinquedos. Outra variável importante a ser considerada consiste na dificuldade que crianças com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e Transtorno do Espectro Autista têm com a utilização de metáforas (Leon, Siqueira, Parente & Bosa, 2007).

Deve-se ter cuidado também na utilização da linguagem metafórica com pessoas com algum tipo de diagnóstico psiquiátrico. Zamignani, Kovac e Vermes (2007), por exemplo, ao discutir sobre Acompanhamento Terapêutico, colocam a complexidade em trabalhar com essas pessoas restritas ao consultório pela dificuldade que possuem de generalização dos conteúdos aprendidos verbalmente nas sessões de terapia. Disto pode decorrer também dificuldade na compreensão e aplicação de metáforas e na sua possível generalização. Entretanto, essa relação ainda não é estabelecida na literatura, e essa dificuldade pode estar mais relacionada à história de vida do cliente do que propriamente ao “transtorno psiquiátrico”.

Considera-se também que o uso de uma linguagem metafórica deve ser mais cuidadoso em pessoas com baixo nível de escolaridade. Pergher e Dias (2009) sugerem que a dificuldade em elaborar tatos metafóricos decorra da história de vida em ambientes sem estimulação de descrições de estímulos ambientais (externos e internos), muito menos estabelecimento de relações entre propriedades desses estímulos, o que ocasionaria um baixo repertório descritivo e de auto-observação.

Cabe ressaltar que essas são recomendações de contextos em que a utilização da linguagem metafórica deve ser mais cuidadosa. Não há regras prontas, e nem tem como haver, dada a variedade de pessoas e padrões comportamentais existentes. Essas são questões que devem ser pensadas primordialmente pelo terapeuta envolvido, partindo de sua habilidade de discriminar os contextos em que o uso deste recurso poderá ser mais eficiente, e de sua relação terapêutica com o cliente.
Nota: A autora agradece a disponibilidade da professora Nazaré Costa em rever o trabalho, bem como a gentileza dos psicólogos Nicolau Pergher e Andréa Viana de indicar referências importantes para a construção do mesmo.
REFERÊNCIAS

Braga, G. L. B.; Vandenberghe, L. (2006). Abrangência e função da relação terapêutica na Terapia Comportamental. Estudos de Psicologia. Vol. 23, nº 3.

Costa, N. (2011). Comunicação pessoal. 24 nov. 2011.

Gadelha, Y. A. Menezes, I. N. (2004) Estratégias lúdicas na relação terapêutica com crianças na terapia comportamental. Univ. Ci. Saúde, Brasília. Vol. 2, nº. 1.

Haber, G. M., Carmo, J. S. (2007). O fantasiar como recurso na clínica comportamental infantil. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Vol. IX, nº 1.Hayes 87

Hübner, M. (1999). As metáforas do comportamento verbal como recurso de análise. Rio de Janeiro, RJ: Programação dos Anais do IV Latini Dies, p. 12.

Leon, V. C.; Siqueira, M.; Parente, M. A.; Bosa, C. (2007). A especificidade da compreensão metafórica em crianças com autismo. Psico. Vol. 38, nº. 3.

Mairal, J. B. (2007). La terapia de aceptación y compromiso (ACT): Fundamentos, aplicación em el contexto clínico y áreas de desarrollo. Miscelánea Comillas: Revista de Ciencias Humanas y Sociales. Vol. 65, nº 127.

Medeiros, C.A. (2002). Comportamento verbal na Terapia Analítico-Comportamental. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Vol. 4, nº. 2.

Meyer, S. B. Oshiro, C.; Donadone, J. C. Mayer, R. C. F. Starling, R. (2008). Subsídios da obra “Comportamento Verbal” de B. F. Skinner para a terapia analítico-comportamental. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Vol. X, nº 1.

Miguel, C. F. (2000). O conceito de operação estabelecedora na Análise do Comportamento. Psicologia: teoria e pesquisa. Vol. 16, nº. 3.

Pergher, N. K.; Colombini, F. A. (2010). Revelações do Cliente em Sessões de Terapia: Discussões a partir de um Caso Clínico. Acta Comportamentalia. Vol. 18, nº 3.

Pergher, N.K.; Dias, M.A. (2009). O carteiro, o poeta e Skinner: um estudo sobre a metáfora. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 6(1), 1-14.

Saban, M. T. (2011). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Santo André: ESETec.

Skinner, B. F. (1978). O comportamento verbal. São Paulo: Cultrix.

Zamignani, D. R.; Kovac, R.; Vermes, J. S. (2007). A clínica de portas abertas. Santo André: ESETec.

[1] Tatos são respostas verbais sob controle de estímulos do tipo não-verbal – objetos, eventos, etc. (Skinner, 1978).

[2] Comportamentos clinicamente relevantes (Clinically Relevant Behavior), os comportamentos-alvo da psicoterapia (Braga & Vandenberghe, 2006).

[3] Informações fornecidas por Nazaré Costa, em comunicação pessoal, 24 nov 2011.

[4] Estímulos ambientais que alteram a efetividade reforçadora ou punidora de um estímulo (Miguel, 2000).

[5] Sigla do inglês Accept (aceitar), Choose (eleger) e Take action (atuar), utilizada por Hayes para resumir os objetivos da terapia: promover a flexibilidade do cliente para aceitar os eventos privados incômodos, eleger valores a seguir e atuar mesmo com dúvidas e dificuldades (Mairal, 2007).

[6] Hayes, S. C.; Strosahl, K. D; Wilson, K. D. Acceptance and Commitment Therapy. Na Experimental Approach to Behavior Change. New York: Guilford. 1999.

[7] Ver síntese em Mairal (2007).

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Escrito por Renata Silva Pinheiro

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão (2013) e mestra em Psicologia (Teoria e Pesquisa do Comportamento) pela Universidade Federal do Pará (2016). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo (USP), com Doutorado Sanduíche no Exterior pela Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha).

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